domingo, julho 01, 2012
De uma eterna Belieber, para o meu pequeno Kidrauhl
Estava indo até a padaria, de pijama, com uma trança mal feita e uma pantufa de cachorrinho. Ia passando de cabeça baixa, porque estava com olheiras e com cara de sono. Eu pechei em alguém. Me pediram desculpas. Eu não liguei, mas uma coisa disse que eu precisava levantar a cabeça. E eu levantei. Encontrei seus olhos e vi um sorriso enorme no seu rosto. Eu não sabia o que de fato eu deveria fazer, mas com lágrimas nos olhos eu me enterrei em seus braços. Você sabia o que fazer, porque, afinal, não era a primeira vez que isso acontecia. Com certeza esse foi o melhor abraço que alguém já havia me dado. As pessoas passavam em volta e me olhavam com desprezo, afinal, o que uma garota fazia de pijama na rua, chorando nos braços de um garoto? Ah, o que o amor não faz com as pessoas. Você não tentava se esquivar, apenas me abraçava cada vez mais forte. Mas minutos depois você me soltou e disse que precisa ir. Não tive reação nenhuma, apenas chorei mais ainda e te abracei o mais forte possível. Me afastei de você, peguei meu celular e pedi se você poderia sorrir. Você não disse nada, apenas abriu o maior sorriso que eu já tinha visto. Tirei uma foto do seu sorriso. Você me pediu porque, e eu disse que ia guardar essa foto pra sempre, porque pela primeira vez, você tinha sorrido só pra mim. Lágrimas rolaram pelo seu rosto e você volto a me abraçar, mais forte ainda. Depois de um tempo você me soltou, me deu um beijo na bochecha e se foi. E eu fiquei ali, com a maior cara de sonho realizado. Porque, cara, Never Say Never. Bianca
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